Controle das infecções hospitalares: quais as principais?

Você já ouviu falar em infecção hospitalar? Neste texto, vamos te contar como elas ocorrem e também como se proteger e garantir a sua segurança.

A infecção hospitalar aparece em um paciente depois da entrada no hospital. São várias as causas possíveis. Vejamos algumas delas.

Desequilíbrio das bactérias. Em geral devido ao uso de antibióticos, pode haver desequilíbrio nas bactérias que vivem na pele e dentro do corpo.

Queda na imunidade. As defesas do corpo podem ter prejuízos, por causa da doença que colocou a pessoa lá ou até dos remédios.

Procedimentos invasivos. Cirurgias e outras ações quebram a barreira protetora da pele.

Tipos de infecções

Uma infecção hospitalar pode ser endógena, quando os micróbios aumentam no corpo do próprio paciente. Isso é mais comum em pessoas com o sistema de defesa mais prejudicado.

Pode ser exógena, se a causa for um micróbio que não faz parte da flora do paciente. Nesse caso, o motivo vem de fora. Pode ser a mão do profissional de saúde, um remédio, alimento ou o procedimento.

Já a infecção cruzada é recorrente em casos de vários pacientes na mesma UTI simultaneamente. Isso favorece que os micróbios passem de uma pessoa a outra.

Existe também a infecção inter-hospitalar, que passa de um hospital a outro. É quando o paciente tem alta do hospital, mas teve uma infecção lá dentro. Depois, interna-se em outra unidade e passa o micróbio para dentro dela.

As formas mais comuns

Pneumonia: costuma ser uma doença grave e é mais comum em pessoas que estão de cama, desacordadas ou com dificuldade para engolir. Pode acontecer também em quem respira com ajuda de aparelhos. Os principais sintomas são: dor no tórax, tosse, febre, cansaço, falta de ar e de apetite.

Urinária: pode ocorrer em qualquer pessoa, mas a chance é maior se houver uso de sonda. Daí, ao urinar, a pessoa pode sentir dor e ardência, além de ter sangramento. Outros sintomas são febre e dor de barriga.

De pele: entre as causas, estão injeções, cirurgia e lesões por pressão. A área atingida pode ficar vermelha, inchada, quente, dolorosa e com ou sem bolhas. Pode haver também a produção de líquido de cheiro ruim.

Do sangue: é uma infecção grave. Sem tratamento rápido, pode até levar à morte. Dela, vêm: febre, tremedeira, pressão baixa, fraqueza nos batimentos do coração e sonolência.

Grupos de risco

Além de pessoas com imunidade baixa ou que sofreram ações invasivas, há outros grupos com maior risco de infecção. Entre eles, idosos, recém-nascidos e pessoas com doenças dos vasos sanguíneos.

Como é o controle

Os hospitais têm uma comissão responsável pelo controle dessas infecções. Na Santa Casa de Curitiba, temos o Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (NECIH).

Esse grupo tem o papel de definir regras e orientações. Aqui estão algumas delas.

Limpeza e desinfecção de ambientes. Quando e como limpar e desinfetar o local e qual o melhor produto a se usar. Esses cuidados são mais necessários em áreas mais críticas, como berçários, UTIs e centros cirúrgicos.

Regras para profissionais, pacientes e visitantes. O núcleo pode limitar o número de visitas. Pode também definir normas e programas de treino de higiene, coletas para exames, uso de remédios, curativos e preparo de alimentos.

Estimular medidas de higiene, sobretudo das mãos, um dos principais meios de transmissão de micróbios. Tanto os acompanhantes de pacientes quanto os médicos recebem a orientação de lavar bastante as mãos ou usar álcool em gel.

Uso de antibióticos. É preciso evitar que os pacientes tomem esses remédios sem necessidade, ou que tomem um remédio errado que pode criar bactérias muito resistentes.

Uso de produtos químicos contra micróbios. Cuidados com desinfetantes, limpadores e outros produtos.

Vigilância dos casos de infecção. O profissional tem em vista entender as causas da doença e define a melhor forma de prevenção.

Não se preocupe. Estamos aqui para lhe ajudar!

Fontes de referência: Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Biblioteca Virtual em Saúde, Tua Saúde

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Sobre o autor

Comunicação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

O setor de Comunicação e Marketing da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba é responsável pela gestão dos canais oficiais das unidades administradas.

Com uma equipe multidisciplinar e especializada, periodicamente publicamos conteúdos de saúde e bem-estar para a população.

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