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A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Desta forma, o paciente não consegue manter o controle sob a vontade de urinar, fazendo com que haja impactos significativos na qualidade de vida e autoestima.
A estimativa é que isso atinja cerca de 200 milhões de pessoas no mundo todo. É uma condição que pode atingir ambos os sexos, mas é duas vezes mais comum em mulheres. Portanto, vejamos informações gerais sobre esse problema.
Podemos falar em três tipos principais de incontinência urinária:
Normalmente, o sistema nervoso autônomo consegue controlar a eliminação da urina. Há várias causas possíveis para isso não acontecer. Aqui estão algumas delas:
Para confirmar que há incontinência urinária, o primeiro passo é clínico. O médico deve conferir os sintomas e o histórico do paciente. Uma dica é anotar a quantidade e horário das perdas de urina, bem como se o paciente perde muita ou pouca.
É possível que haja solicitação de exames. O teste de urina em laboratório pode descobrir uma infecção urinária. Já o ultrassom pode verificar se rins, bexiga e próstata estão no tamanho normal.
O tratamento varia de acordo com o tipo de incontinência. Se for de esforço, a técnica mais comum e eficaz é a cirurgia de Sling. Caso seja de urgência, usam-se remédios e técnicas de fisioterapia. Vale destacar, em alguns casos não é necessário nenhum tratamento.
Controle os fatores de risco para incontinência urinária. Mantenha-se no peso ideal. Faça exercícios físicos regularmente.
E não pense que a condição é inevitável em mulheres depois dos 50 ou 60 anos. É possível tratá-la, e isso irá trazer melhor qualidade de vida.
Na Santa Casa de Curitiba, contamos com o serviço de Urologia. Pode tirar suas dúvidas com a gente!
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Fontes de referência: Drauzio Varella, Brasil Escola