O perigo do chocolate hidrogenado

Você já ouviu falar em chocolate hidrogenado? É provável que não, mas deve conhecê-lo de bombons, brigadeiros, bolos de aniversário e outros doces e sobremesas. É aquele chocolate que parece que tem gosto de vela.

Primeiro, veja que o chocolate puro tem como ingredientes licor e manteiga de cacau, açúcar e baunilha. Pelas leis brasileiras, o verdadeiro chocolate deve ter ao menos 25% de massa de cacau.

Na forma hidrogenada, contudo, troca-se a manteiga de cacau por gorduras hidrogenadas. São óleos de origem vegetal, como óleo de palma ou babaçu, que passam por um processo físico-químico. Ficam então com aparência e consistência pastosas.

Por que o uso das gorduras?

Essas gorduras têm várias vantagens. Com elas, o chocolate torna-se mais fácil de se manipular em coberturas e recheios. Fica mais estável, em qualquer temperatura. Dessa forma, é mais versátil para uso na culinária, em confeitarias e produtos de indústria, como biscoitos, sorvetes e confeitos.

Além disso, a gordura deixa os alimentos mais duráveis e confere crocância, para a formação de casquinhas. Por isso, seu uso é comum também em bombons.

Qual o perigo?

Em boa parte dos casos, a gordura hidrogenada dos chocolates é o que chamamos de gordura trans. Esse tipo de gordura traz riscos sérios à saúde, como obesidade e doenças do coração e vasos sanguíneos (saiba mais aqui).

Sendo assim, a dica é ficar de olho na lista de ingredientes, nas embalagens. Veja quais aparecem primeiro, pois estão em maior quantidade. Se forem açúcar refinado e gordura hidrogenada, é sinal de perigo para sua saúde. É melhor que venham primeiro os ingredientes que vêm do cacau: massa de cacau, manteiga de cacau.

Gorduras trans vão acabar

A boa notícia é que, desde julho de 2021, existem regras para a venda de gorduras trans no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu que cada alimento deve ter no máximo 2% da gordura.

Uma versão atualizada das regras fala sobre datas. Os alimentos com nível alto de gordura trans, se fabricados até 30 de junho de 2021, podem estar nos mercados até o último dia de 2022.

Fontes de referência: VivaBem, Dengo, TudoGostoso

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Sobre o autor

Comunicação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

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