ESPECIALISTAS DE TODO O MUNDO SE REÚNEM EM ENCONTRO SOBRE A GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE.
Em abril, médicos brasileiros e especialistas internacionais trocaram experiências sobre os avanços no tratamento da obesidade com redução de estômago por meio da gastrectomia vertical, no Sleeve Brazil 2013, realizado em Florianópolis (SC). O cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Santa Casa de Curitiba, Alcides Branco Filho, foi o presidente do congresso e fez parte da equipe médica que realizou cirurgias transmitidas ao vivo para os participantes.
O Sleeve Brasil contou com a participação do canadense Michel Gagner, responsável pela introdução da laparoscopia (cirurgia feita com uso de câmera de vídeo) na técnica da Gastrectomia Vertical (Sleeve Gastrectomy). Também estiveram presentes os médicos Salman Al Sabah, representante do Kuwait no Conselho de Cirurgiões Endoscópicos e Laparoscópicos da Ásia; Júlio Teixeira, reconhecido várias vezes pelo guia Castle Connolly como um dos melhores médicos na cidade de Nova York; o espanhol Antonio J. Torres, ex-presidente da Federação Internacional de Cirurgias Relacionadas às Doenças de Obesidade e Metabólicas; e Felix Antonio Raimann La-Manna, presidente do Departamento de Cirurgia Bariátrica e Metabólica da Sociedade de Cirurgiões do Chile. Entre os profissionais brasileiros, estarão médicos renomados, como Áureo Ludovico de Paula (Goiânia) Marco Aurélio Santo (São Paulo) e Marcus Dantas (Rio de Janeiro).
Gastrectomia vertical (Gastriv Sleeve)
A gastrectomia vertical consiste na remoção de cerca de 80% do estômago, transformando-o em um tubo contínuo que vai do esôfago até o duodeno, onde os alimentos são absorvidos. A capacidade passa a ser de 80 a 100 mililitros. A grelina, hormônio estimulador do apetite, é produzida justamente na parte do estômago que é descartada. Dessa forma, o paciente sente menos fome e come menos.
O Hospital Santa Casa de Curitiba, referência em cirurgia bariátrica, é responsável pela realização de 13% das cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS, no Brasil.