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Já falamos aqui sobre a dengue, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Vamos agora ver mais sobre a forma mais grave, conhecida como dengue hemorrágica. Desde 2009, a OMS recomenda o nome dengue grave.
A doença tem como agente causador o vírus dengue. Quando o mosquito pica uma pessoa, o micróbio entra na corrente sanguínea.
Primeiro, fica incubado de 2 a 10 dias. Passado esse período, começa a se espalhar, atacando órgãos como o fígado. Depois, volta ao fluxo do sangue e se multiplica. Forma então substâncias que agridem as paredes dos vasos e diminui a formação de plaquetas, células que coagulam o sangue.
Qual a diferença da dengue hemorrágica para a forma clássica? Nas duas, a febre é um dos sintomas, mas na dengue hemorrágica ela diminui ou some depois de 3 ou 4 dias. Além disso, como o nome já diz, essa forma grave gera perda de sangue, em pequenos vasos da pele e de órgãos internos.
Vale destacar que, em geral, a dengue grave aparece em pessoas que já tiveram a doença ao menos uma vez. Isso acontece porque existem 4 formas diferentes do vírus dengue. Se uma delas infecta uma pessoa, ela passa a produzir anticorpos contra esse vírus. Porém, continua vulnerável às outras 3 formas.
Fora a perda de sangue e a febre instantânea, a dengue hemorrágica tem os mesmos sintomas da forma comum. Entre eles, dor de cabeça, cansaço e falta de apetite. Também podem aparecer manchas na pele.
Existem alguns sinais de alerta para a dengue hemorrágica. Se ao menos um deles aparecer, o ideal é procurar um médico o quanto antes. Aqui estão alguns deles:
Há vários exames que podem servir para diagnosticar a doença. Entre eles, testes de laboratório, raios X e ultrassom da barriga.
Não há hoje um tratamento especial. Mas é possível tomar alguns cuidados no hospital, como reposição do plasma. É importante evitar remédios como a Aspirina e a dipirona, que podem piorar o sangramento.
Ainda não é possível, no início da infecção, saber se a dengue evoluirá para a forma grave. Daí a importância do controle dos focos do mosquito transmissor. Aqui estão algumas dicas:
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Fontes de referência: VivaBem, Governo do Rio de Janeiro, Instituto Oswaldo Cruz, Minha Vida, Superinteressante