30 de agosto é o dia para se alertar a população brasileira sobre a esclerose múltipla. Você sabe que doença é essa?
É uma doença que pode afetar todas as áreas do corpo. Nela, as defesas do corpo agridem os neurônios. Quando isso acontece, é como se eles não conseguissem se comunicar com o cérebro.
Na prática
Na fase inicial, a esclerose é uma doença sutil. Os sintomas vêm e vão, durando cerca de uma semana, e não são preocupantes.
Depois disso, a pessoa pode ter sintomas sensitivos leves, visão levemente escurecida e mudanças na urina. Como tudo isso some em alguns dias, é comum que o paciente não dê a devida importância.
Porém, o quadro vai evoluindo, e aparecem sintomas ainda mais graves. Entre eles, fraqueza, formigamento, perda prolongada da visão, desequilíbrio e tremores.
Tratamento
A esclerose múltipla não tem cura. O tratamento com remédios serve apenas para controlar os sintomas e impedir que a doença evolua ou agrida mais neurônios. Caso o paciente tenha os movimentos afetados, pode ser necessária a fisioterapia.
Causa desconhecida
Ainda não se sabe bem quais as causas da doença. Seus motivos são até hoje tema de estudos. O que se sabe é que os sinais e a evolução variam de pessoa para pessoa.
Além disso, já se conhecem alguns fatores de risco. Entre eles, estão: infecções virais, tempo demais ao sol, baixo nível de vitamina D, fumo e excesso de peso.
Como descobrir?
Para o diagnóstico, o exame de base é clínico, analisando os sintomas do paciente. Testes de imagem, como a ressonância magnética, podem servir de complemento.
É possível prevenir?
Isso também é objeto de estudos até hoje. Não existe uma receita clara para prevenir a esclerose. No entanto, para quem tem a doença, uma boa alimentação e exercícios físicos regulares podem ajudar a viver bem por mais tempo.
Não deixe os sintomas atrapalharem sua vida. Fale com nossos clínicos gerais.
Fontes de referência: Rede D’Or São Luiz, Drauzio Varella