Apesar de assintomática, a hipertensão arterial deve ser um sinal de alerta

Segundo médico, 40% dos casos de infarto são causados pela hipertensão arterial.

Neste Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, lembrado nesta sexta-feira (26), fica o alerta quanto ao número de pessoas acometidas pela doença, que segundo dados do Ministério da Saúde, já chega a 30% da população brasileira, sendo uma das principais causas de mortalidade.

cardiologista Dr. Francisco Maia da Silva, da Santa Casa de Curitiba, explica que a hipertensão ocorre quando a pressão do sangue, causada pelo coração, aumenta nas artérias. Nos casos em que a pressão está alta, por exemplo, o coração tem mais trabalho para bombear e distribuir sangue para todo o corpo.  Essa elevação, com o passar do tempo, gera uma sobrecarga ao coração. Ele até tenta se adaptar, mas se torna mais fraco e dilatado.

“Seria um aumento no valor de pressão, tanto a máxima (sistólica) quanto a mínima (diastólica) ”, esclarece. A pressão ideal é registrada em 120 (máxima) por 80mmHg (mínima) (12 por 8). “Acima disso, já é considerado como hipertensão”, completa. No estágio inicial, a pressão arterial fica entre 140 e 189mmHg. Já no estágio mais grave é acima de 180mmHg.

DIAGNÓSTICO E SINTOMAS

O diagnóstico é feito por meio do acompanhamento médico. Segundo orientações do próprio Ministério da Saúde, é necessário medir a pressão regularmente, a fim de diagnosticar a hipertensão arterial. Para pessoas com mais de 20 anos, o ideal é medir ao menos uma vez ao ano. Pessoas que possuem casos de pressão alta na família, devem medir pelo menos duas vezes ao ano.

De acordo com Dr. Maia, a hipertensão é um inimigo silencioso, pois o paciente dificilmente apresenta sintomas. Quando apresenta sintomas, normalmente, ele é cometido por dores de cabeça e na nuca, palpitações, formigamento e tontura.

No entanto, apesar de assintomática, a doença cria um alerta para os que são acometidos por ela: existem outros problemas. “As principais complicações seriam infarto agudo do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC), acometimento renal, insuficiência renal e acometimento da aorta (aneurisma)”, conta. “40% dos casos de infarto são causados pela hipertensão arterial”, alerta o cardiologista.

Para prevenir problemas com a hipertensão, conforme orienta Dr. Maia, o paciente deve mudar o estilo de vida: reduzir a obesidade, o sedentarismo e a quantidade de sal; combater o estresse e o tabagismo e moderar o consumo de bebida alcoólica. Já quando a doença está estabelecida, existem medicamentos que são utilizados e analisados a cada caso. “Para saber qual seria a melhor opção terapêutica”, explica.

SANTA CASA

A orientação médica é que, mesmo em casos assintomáticos, a pessoa deve procurar um profissional de saúde. O médico responsável por tratar e investigar casos de pressão alta é o cardiologista. O Hospital Santa Casa de Curitiba possui uma Unidade de Dor Torácica 24 horas, Unidade Coronariana, Estudo Eletrofisiológico, Hemodinâmica e um setor exclusivo à realização de exames cardiológicos. “A Santa Casa dispõe de recursos desde os mais básicos aos mais invasivos, enquanto casos são mais graves”, destaca. Além disso, o hospital é referência em todo o Estado do Paraná em transplantes de coração.

 
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