Uma nova vacina de reforço contra a covid-19 está disponível no Brasil. É a vacina bivalente, que o país começou a aplicar em 27 de fevereiro de 2023. Mas o que será esse imunizante?
Como funciona?
As vacinas anteriores protegem apenas contra a versão original do coronavírus, descoberta na China. Esse é o diferencial da vacina bivalente, fabricada pela Pfizer. Ela também imuniza contra a ômicron, hoje a variante mais comum do vírus.
Quem vai tomar primeiro?
Atualmente, o cronograma da vacina bivalente é apenas para os grupos prioritários. Cada um deles receberá a injeção em uma fase da campanha.
Entre os da primeira fase, iniciada em 27 de fevereiro, estão pessoas:
- com mais de 70 anos;
- com imunidade baixa e pelo menos 12 anos;
- que vivem em comunidades indígenas, quilombolas ou ribeirinhas.
Nas fases seguintes, os grupos vacinados serão:
- 2ª fase (a partir de 6 de março): pessoas de 60 a 69 anos;
- 3ª fase (a partir de 20 de março): grávidas e puérperas;
- 4ª fase (a partir de 17 de abril): profissionais de saúde;
- 5ª fase (a partir de 17 de abril): pessoas com deficiência permanente e pelo menos 12 anos, que estão em prisões ou cumprindo medidas socioeducativas.
Vale lembrar, para poder receber a vacina, é necessário ter tomado ao menos outras duas doses. É preciso também que se tenham passado pelo menos 4 meses desde a última injeção.
E as outras pessoas?
Não há previsão de quando a vacina bivalente estará disponível para o público em geral. Acontece que o número de doses que se tem hoje no país é menor do que o de pessoas nos grupos prioritários.
Logo, se você não faz parte deles, a dica é conferir se seu esquema vacinal está completo. Segundo o Ministério da Saúde, isso significa 3 doses para todos com mais de 6 meses, e 4 doses para quem tem mais de 40 anos.
As vacinas estão devolvendo nossa vida normal. Se ainda não tomou a sua, veja quando tomará.
Fontes de referência: VivaBem, Veja Saúde