Dia Mundial do Diabetes

Neste domingo (14), celebra-se o Dia Mundial do Diabetes. A data foi criada pela Federação Internacional do Diabetes (IDF) em 1991 e instituída pela ONU em 2006, com o objetivo de enfatizar a característica epidêmica e o impacto social e econômico. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes afirmou que 13 milhões de pessoas conviviam com a doença em 2019.

Trata-se de uma doença crônica, provocada pela falta do hormônio insulina, responsável pelo controle do açúcar no sangue, ou pela incapacidade do organismo de utilizá-lo corretamente. Apresenta muitos sintomas diferentes, tais como:

  • fome frequente;
  • sede intensa;
  • desânimo;
  • fraqueza;
  • sonolência;
  • tontura;
  • perda de peso;
  • urina em excesso;
  • dificuldade na cicatrização de feridas;
  • infecções frequentes.

Tipos de diabetes

São vários os tipos de diabetes. O Ministério da Saúde classifica como principais os seguintes:

  • tipo 1 – quando o sistema imunológico destrói as células que produzem insulina. É mais frequente em jovens e crianças;
  • tipo 2 – quando o corpo não produz insulina suficiente ou as células dos músculos e da gordura são incapazes de absorvê-la. Esse tipo atinge 90% dos diabéticos, sendo mais comum em adultos ou pessoas acima do peso, sem hábitos saudáveis de alimentação ou exercícios físicos;
  • gestacional – durante a gravidez, a ação da insulina pode diminuir e o pâncreas pode aumentar a produção do hormônio para compensar. Isso pode persistir ou não após o parto;
  • pré-diabetes – quando o nível de açúcar está acima do normal, mas não o suficiente para ser considerado diabetes. Esse tipo serve de alerta para o risco de a doença se desenvolver.

Causas

Existem várias causas possíveis para o diabetes, sendo as maiores os maus hábitos (álcool, fumo etc.) e a falta de exercícios físicos, principalmente quando há excesso de gordura, sódio e carboidratos simples na alimentação. Outros fatores que podem causar ou piorar a doença são:

  • excesso de peso;
  • ter mais de 40 anos;
  • genética;
  • pressão alta;
  • dar à luz uma criança com mais de 4kg.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o tipo de diabetes. Para o tipo 1, são necessárias injeções diárias de insulina e, dependendo do caso, uso de outros medicamentos via oral. Já o tipo 2 exige outros remédios, que podem estimular a produção da insulina ou impedir a absorção de carboidratos pelo intestino, além de acompanhamento médico para outros problemas de saúde que podem aparecer junto, como hipertensão e excesso de peso.

Prevenir é o melhor caminho. Evite fumar, mantenha uma boa alimentação, faça exercícios físicos e controle seu peso.

Fontes de referência: Sociedade Brasileira de Diabetes, Saúde Brasil, Diagnósticos do Brasil, Ministério da Saúde

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Sobre o autor

Comunicação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

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