Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para os riscos do tabagismo

Ação é também uma alerta aos fumantes passivos

Nesta quarta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional do Combate ao Fumo, data criada no Brasil em 1986 normatizando o controle do tabagismo. O objetivo da campanha nacional é reforçar as ações de conscientização e mobilização da população para os danos sociais, ambientais, políticos e econômicos causados pelo tabaco, além de orientar principalmente quanto aos danos causados à saúde.

Considerado um problema de saúde coletiva em todo o mundo, segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente o Brasil possui cerca de 21 milhões de fumantes. Em Curitiba, os dados também são alarmantes; a cidade já chegou a ser considerada a ‘capital do cigarro’ por apresentar o maior percentual de fumantes no país, isto é, 15,6% da população adulta é fumante.

Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de tumores malignos, doenças cardiovasculares, cerebrais, pulmonares obstrutivas e crônicas, entre outras, o tabagismo mata 150 mil pessoas anualmente no país, como alerta o pneumologista do Hospital Santa Casa de Curitiba, Dr. Optino Figueira.

“O uso contínuo do tabaco pode causar danos permanentes à saúde e é importante ressaltar que atualmente essa é a maior causa de morte prevenível no mundo”.

Além disso, os agravos vão além da saúde dos usuários do tabaco, pois podem atingir também as pessoas que convivem com fumantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os fumantes passivos têm 30% de chance a mais de desenvolver câncer de pulmão. Isso acontece porque quando o cigarro é acendido, 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente (por meio da ponta acesa do cigarro) e somente uma parte é tragada pelo fumante.

“ A fumaça expelida pelo fumante no ambiente é muito mais tóxica que aquela que o tabagista traga. Isso ocorre porque o filtro do tabaco retém uma boa parte dessas substâncias tóxicas e cancerígenas, enquanto que a fumaça lançada no ambiente não passa por esse processo”, ressalta o médico.

Vale ressaltar que os fumantes que desejam largar o vício devem procurar ajuda médica especializada. Também devem realizar uma avaliação todos aqueles que apresentam problemas respiratórios decorrentes do uso frequente do cigarro. Diagnosticar precocemente é sempre a melhor forma para poder dar início ao tratamento e evitar maiores danos à saúde.

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Comunicação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

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