Um dos muitos impactos negativos da pandemia de covid-19 foi o aumento de mortes por tuberculose no mundo. Segundo o relatório global de 2021 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes cresceu de 2019 para 2020, a primeira vez em uma década.
Como o combate ao coronavírus passou a ser prioridade, foram usados muitos recursos humanos, financeiros e outros destinados originalmente à tuberculose. Além disso, a situação de lockdown causou dificuldades na busca por atendimento.
O que é tuberculose?
A tuberculose é uma doença contagiosa causada por uma bactéria, o bacilo de Koch. O principal órgão afetado são os pulmões. Existe também a forma extrapulmonar, que atinge outros órgãos e ocorre mais frequentemente em pessoas com HIV, o vírus da AIDS. O diagnóstico é feito por exame bacteriológico ou raio X do tórax.
Como saber se tenho tuberculose?
O sintoma mais notável é a tosse. Se estiver tossindo por três semanas ou mais, procure o diagnóstico. Outros sinais possíveis são:
- febre à tarde;
- suor à noite;
- emagrecimento;
- cansaço.
Tratamento e prevenção
Quem tem tuberculose deve realizar preferencialmente um tratamento diretamente observado (TDO), isto é, tomar os remédios indicados sob supervisão do profissional de saúde. O paciente deve combinar o horário e local do tratamento com o serviço de saúde. O TDO, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), tem duração mínima de seis meses.
A vacina contra a tuberculose, chamada BCG, está inclusa pelo Ministério da Saúde entre as que uma pessoa deve tomar ao nascer, podendo ser aplicada até os cinco anos. Outra forma de prevenção é a que já se conhece contra a covid-19, sendo ambas doenças respiratórias: manter ambientes bem ventilados, permitir a entrada de luz solar, cobrir a boca com o braço ou um lenço ao tossir ou espirrar e evitar aglomerações.
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Fontes de referência: OPAS, Ministério da Saúde, USP