Você já ouviu falar em epilepsia? Ou sabe como reconhecer a doença? Neste texto, falaremos um pouco mais sobre o assunto!
A epilepsia é uma alteração no cérebro, em geral, temporária e reversível. A causa, muitas vezes desconhecida, pode ser um ferimento na cabeça, traumas do parto, abuso de álcool ou de drogas.
Na prática
Os sinais variam conforme o tipo de epilepsia. Uma das formas é a crise de ausência. Nela, a pessoa perde a consciência. Fica então desligada do mundo ao redor por alguns segundos (cerca de 10 a 30). Depois, volta ao que estava fazendo antes.
Na crise parcial simples, o paciente sente outras coisas estranhas. Pode ver ou ouvir de forma diferente, ter desconforto no estômago ou movimentos descontrolados de alguma parte do corpo. A crise parcial complexa traz os mesmos sintomas, junto com perda da consciência.
Outro tipo de ataque, um dos mais comuns, é a crise tônico-clônica. Quem a tem, no começo, perde a consciência e cai, e o corpo endurece. Depois, as mãos e pés tremem e encolhem.
Existem outras formas de crise epilética, mas é possível que o paciente, sua família e até os médicos não consigam reconhecer. O que acontece é que os sinais são sutis: mudanças discretas de comportamento, olhar fixo, movimentos automáticos.
As origens
Há várias causas possíveis para epilepsia. Muitas delas bem conhecidas: traumas na hora do parto, abuso de álcool e de drogas. A condição pode vir ainda de Acidentes Vascular Cerebrais (AVCs) e outras doenças do cérebro. É comum, porém, que não se conheça a origem.
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O tratamento
A principal forma de tratamento é por meio de remédios, chamados antiepiléticos. Eles conseguem controlar as crises em 2/3 dos casos.
No 1/3 restante, porém, as crises continuam mesmo com os remédios. Nesses casos, uma dieta rica em calorias e lipídios é uma opção. É importante procurar um profissional competente para orientar a dieta. Pode também ser necessária uma cirurgia.
Previna-se
Agora que você sabe quais as possíveis causas da epilepsia, já é possível ter uma ideia do que fazer para evitá-la. No caso do trauma do parto, a dica é um bom acompanhamento pré-natal e uma boa assistência na hora de dar à luz.
Valem também aquelas dicas conhecidas: não beber álcool e ter alimentação equilibrada. Isso evitará, além dos ataques em si, as doenças do cérebro e vasos sanguíneos que levam a eles.
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Fontes de referência: Liga Brasileira de Epilepsia, Tua Saúde, Hospital Israelita Albert Einstein