19 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme. Você sabe o que é essa doença?
Quando ela aparece, os glóbulos vermelhos, células do sangue, mudam seu formato normal de disco para um parecido com uma foice. Esse é o tipo de doença genética e hereditária mais comum no Brasil e no mundo.
Sinais e sintomas
Entre os principais sinais e complicações da doença falciforme estão: anemia, pele amarelada, crises de dor, AVC e feridas na perna. Os sintomas variam conforme a idade e principalmente as medidas de prevenção.
Quem trata
Por ser uma doença que dura muito tempo, vários profissionais devem acompanhar a pessoa que a tem. Eles estão nos três níveis de atenção à saúde:
- primária: unidades básicas de saúde. É o nível responsável por prevenir e diminuir o risco de doenças;
- secundária: os profissionais especializados. No caso, podemos falar de cardiologistas e neurologistas, por exemplo;
- terciária: inclui os hospitais mais complexos e centros de urgência e emergência.
A descoberta vem no início da vida
A doença falciforme é um dos males descobertos no teste do pezinho, depois que se examina o sangue do bebê. O diagnóstico precoce ajuda a tratar a doença da melhor forma possível. Mas uma pessoa adulta que não fez esse teste ainda pode fazer um exame parecido.
Existe cura?
Depende. A cura vem por meio do transplante de medula óssea. Porém, perceba que nem todos podem fazê-lo.
Primeiro, o paciente deve preencher alguns critérios e ter à disposição um bom doador, compatível e saudável. Deve ter de 18 a 55 anos. Não pode ter doença infecciosa, câncer ou falhas na defesa do corpo, como lúpus ou diabetes.
Não deixe de fazer o teste do pezinho do seu bebê, do 3º ao 5º dia de vida. Se acha que pode estar doente, veja com seu médico como será seu tratamento.
Fontes de referência: Biblioteca Virtual em Saúde, Hemominas, Proxis, Hospital Brasília, Veja Saúde