Especialistas alertam: inverno pode ser perigoso para pacientes com problemas respiratórios

Estamos nos aproximando do período de inverno, uma época que facilita a propagação de vírus como gripe, H1N1, resfriado e até mesmo Covid-19.

É importante lembrar que durante esse período os casos de bronquite, sinusite, rinite e crises de asma tendem a aumentar. Um dos motivos para a alta taxa de transmissão é o confinamento em ambientes fechados e mal ventilados, favorecendo a circulação de microorganismos, especialmente de vírus respiratórios.

De acordo com o último boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, é crucial mantermos a vigilância em relação às internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente relacionadas à influenza A e ao vírus sincicial respiratório (VSR), ainda em ascensão em grande parte do Brasil.

Segundo ainda a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no ano de 2024 já foram notificados 53.179 casos de SRAG, sendo 25.194 (47,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 19.434 (36,5%) negativos, e ao menos 5.645 (10,6%) aguardando resultado laboratorial.  Dentre os casos positivos do ano corrente, tem-se influenza A (18%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (39,6%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (29,5%).

Conforme informações da Fiocruz, neste ano de 2024, foram registrados 53.179 casos de SRAG. Destes, 25.194 (47,4%) tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório em exames laboratoriais, 19.434 (36,5%) deram resultados negativos e pelo menos 5.645 (10,6%) aguardam confirmação em exames laboratoriais. Entre os casos positivos deste ano, foram identificados influenza A (18%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (39,6%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (29,5%).

Percebemos nos dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que existem muitos casos de vírus sincicial, mas afinal, o que seria este vírus? Segundo a infectologista do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Viviane de Macedo, “é um dos principais agentes etiológicos das infecções que acometem o trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de 2 anos, podendo ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade (outono e inverno)”. 

A prematuridade é um dos principais fatores de risco para hospitalização pelo VSR.

Sinais e sintomas: 

  • Chiado no peito;
  • Tosse;
  • Taquipneia (respiração mais rápida);
  • Febre baixa 38ºC;
  • Cansaço;
  • Dificuldade para amamentar ou alimentar, podendo evoluir para Pneumonia;
  • Duração dos sintomas: 7-14 dias ou mais se houver complicações.

Saber diferenciar os sintomas de um resfriado, de uma gripe e até mesmo do H1N1 é essencial para saber qual cuidado devemos tomar. 

🏥📞 Se você ou alguém que conhece precisa de algum desses exames, conte com a Santa Casa de Curitiba e entre em contato para agendamentos pelo telefone: (41) 3320-3500.

Compartilhe:

Sobre o autor

Comunicação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

O setor de Comunicação e Marketing da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba é responsável pela gestão dos canais oficiais das unidades administradas.

Com uma equipe multidisciplinar e especializada, periodicamente publicamos conteúdos de saúde e bem-estar para a população.

Você também pode gostar destes

Pular para o conteúdo