Você conhece alguém que tem hanseníase? Não? Pois, saiba que essa doença é mais comum no Brasil do que se pensa. No ranking mundial de casos, o país aparece em segundo lugar, atrás apenas da Índia.
Há casos em todas as cinco regiões. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, existem áreas de presença constante da doença, mas ela também aparece no Sul e no Sudeste.
Uma doença ignorada
Segundo a OMS, trata-se de uma doença negligenciada. Isso significa considerar que ela se limita a populações mais pobres. Ou seja, pode-se explicar sua persistência no Brasil não só pela falta de pesquisas, mas também por fatores sociais. É o que está nesse conceito de doença: as condições onde a pessoa nasce, cresce, vive e trabalha. Vale ainda destacar o difícil acesso aos serviços de saúde e à informação sobre a doença.
O impacto da pandemia
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos descobertos no país só diminuiu entre 2019 e 2021. Porém, isso não significa que a doença diminuiu. O que acontece é que a pandemia da covid-19 dificultou o acesso aos serviços de saúde. Assim, quase metade dos casos não teve diagnóstico.
E o que se tem feito?
O Ministério da Saúde mantém desde 2019 uma estratégia de enfrentamento, visando diminuir a carga da hanseníase até o fim de 2022. Uma ideia é vigiar e examinar pessoas próximas daquelas que tiveram a doença. Outra é que os profissionais de saúde façam a busca ativa por novos casos para tratar.
Fique de olho nos sinais
Entre os primeiros e mais notáveis sinais, estão manchas claras ou avermelhadas na pele (veja mais aqui). Se perceber essas manchas em você ou alguém próximo, procure um dermatologista. Quanto mais rápido for o diagnóstico, maiores serão as chances de cura.
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Fontes de referência: Dr. Jairo Bouer, CNN Brasil