Segundo dados da OMS, 8 em cada 10 pessoas no mundo todo sofrem de hérnia de disco. Você já ouviu falar? Sabe o que é?
Ela acontece quando um disco dentro da coluna vertebral se desloca e atinge um dos nervos que saem de lá. Mas o que é isso na prática?
Os sinais
Primeiro, observe que a hérnia pode atingir diferentes regiões da coluna. Os sintomas variam de acordo com a região.
Na coluna cervical (da cabeça ao tórax), acontecem:
- dor no pescoço, ombros e braços;
- formigamento nos braços e mãos;
- fraqueza nos braços e mãos e, em casos mais graves, também nas pernas e pés.
Na parte torácica:
- dor no meio das costas, que se estende para as costelas;
- formigamento na região das costelas;
- fraqueza nas pernas, nos casos mais graves.
E na lombar:
- dor na parte de baixo da coluna;
- dores nas coxas, pernas e pés;
- câimbras na perna;
- formigamento e fraqueza nas pernas e pés;
- falta de controle urinário, em casos mais graves.
Por que aparece?
A causa mais comum é a má postura no dia a dia e a falta de cuidado ao se levantar e ao se carregar coisas muito pesadas. Logo, a doença é normal em pintores, pedreiros, empregadas domésticas e motoristas, aparecendo por volta dos 40 anos.
Mas é bom destacar que pessoas mais jovens também podem ter hérnia. Vários fatores de risco são coisas conhecidas: excesso de peso, falta de atividade física e exercícios forçados e sem descanso. Também é possível que a doença venha de um trauma na coluna ou do histórico familiar.
O tratamento
Agora vejamos como se pode tratar esse mal. Na forma mais comum, pode ser que se indique:
- uso de remédios, receitados pelo médico;
- sessões de fisioterapia;
- estalar a coluna, para realinhá-la;
- exercícios orientados pelo fisioterapeuta, como pilates.
O resultado pode aparecer dentro de 1 a 3 meses. Ou mais que isso, dependendo de como o doente reagir. De qualquer forma, deve-se ficar longe da atividade que provocou a hérnia e evitar fazer muito esforço.
Já nas formas mais graves, pode ser preciso fazer uma cirurgia para retirar a parte atingida do disco.
Informe-se e converse com seu médico!
Fontes de referência: CNN Brasil, Biblioteca Virtual em Saúde, Dr. Alberto Gotfryd, Tua Saúde